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Evite a “empurroterapia”, seja um farmacêutico de referência aos clientes

Se você trabalha em farmácia ou drogaria, provavelmente já ouviu falar da empurroterapia. A empurroterapia, é uma prática antiga de muitas farmácias, onde os atendentes de farmácias tentam convencer e recomendam medicamentos e produtos ao consumidor, baseado em incentivos comerciais e comissões por vendas.

Essa é uma prática antiética e perigosa, pois promove o uso inadequado de medicamentos e pode trazer danos aos pacientes. O Conselho Federal de Farmácia (CFF), condena e trava uma luta para que a prática não prejudique a imagem das farmácias no Brasil.

A farmácia, é o estabelecimento de saúde mais acessível para muitas pessoas, além de ser o primeiro contato com um profissional de saúde. Existem muitas pessoas que entram nas drogarias ou farmácias sem entender os efeitos dos medicamentos, e por esse motivo acabam fazendo escolhas erradas.

O cliente não tem obrigação de saber sobre medicamentos, porém, é obrigação do farmacêutico saber e orientar os consumidores sempre que possível. Assim, farmácia é um ótimo lugar para o farmacêutico ser o profissional de saúde de referência dos clientes.

Os farmacêuticos têm responsabilidade ética, legal e sanitária para coibir qualquer atividade em desacordo com as boas práticas que regem o uso racional e seguro de medicamentos. Por isso, é importante que o estabelecimento tome alguns cuidados, garantindo respeito e profissionalismo aos clientes.

Algumas práticas não são consideradas empurroterapia, como simplesmente sugerir a compra de um produto ou indicar a possibilidade de substituir o medicamento de referência por um genérico. Essas práticas não geram nenhum dano ao consumidor quando feita de forma profissional e respeitosa.

A mudança de medicamentos de referência por medicamentos genéricos ou similares é permitida pela Lei nº 6.360, de setembro de 1976. De acordo com a legislação, essa troca só não poderá ser feita se houver alguma manifestação contrária do médico.

Então, qual o papel das farmácias no combate a essa prática e como os farmacêuticos devem proceder?

 Atendimento humanizado

Quando se tem um atendimento humanizado na farmácia, leva-se em consideração as reais necessidades do paciente. É feita uma análise antes de indicar um medicamento, ao invés de vender um produto que não têm a ver com a necessidade do cliente.

Para atender de maneira personalizada e atenciosa, o farmacêutico ou atendente deve fazer perguntas básicas como quais sintomas ele tem apresentado, histórico familiar, patologia, atendimentos médicos, qual diagnóstico recebeu e outras informações.

Assim, o paciente se sentirá mais acolhido pela farmácia e receberá a melhor indicação para as suas reais necessidades no tratamento de saúde.

Saúde em primeiro lugar

A saúde é a base essencial para a qualidade de vida. As atividades de uma farmácia devem ser orientadas pelo interesse de promover a saúde e o bem-estar da população, e não somente buscar pelo lucro.

A cada atendimento, a preocupação com a saúde do paciente deve estar presente. Essa é uma prática que deve ser incentivada pelos gestores da farmácia, para que os demais profissionais sigam esses princípios.

Dispensação racional

A dispensação racional é baseada no conhecimento científico e vai de encontro com as necessidades reais do paciente. Vale destacar que todo o trabalho do farmacêutico deve ser baseado no conhecimento científico, dados precisos e pesquisas.

As atividades farmacêuticas no Brasil são regulamentadas na Lei Federal nº 13.021, de 2014, e estabelece como responsabilidade das farmácias a promoção do uso racional dos medicamentos.

Regulamentada pela Lei nº 5.991, a responsabilidade de dispensar medicamentos é uma atribuição privativa do farmacêutico. Ela envolve tanto a entrega de medicamentos quanto a orientação sobre o uso correto, armazenamento, interações e reações adversas.

Conclusão

Assim, basta entender que os farmacêuticos e balconistas das farmácias devem orientar seu trabalho pelo profissionalismo, conhecimento científico e pela ética. E que os consumidores devem ter seus direitos respeitados, principalmente, quando o assunto for qual medicamento comprar, levando em consideração as vantagens e desvantagens de cada um, seguindo as recomendações médicas.

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