Os medicamentos isentos de prescrição são conhecidos pela sigla MIPs, e possuem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para se manterem no autosserviço das drogarias. Uma forma fácil de identificá-los é através das embalagens, pois não apresentam tarja preta ou vermelha.

Os medicamentos isentos de prescrição dispensam a apresentação de uma receita, emitida por um profissional de saúde habilitado, para ser comercializado. Ou seja, podem ser vendidos, comprados, solicitados, fornecidos, dispensados ou doados sem obrigatoriedade de qualquer documento formal ou notificação de receita.

Os MIPs foram citados pela primeira vez em 1973, na Lei de nº 5.991, que dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Insumos Farmacêuticos e Correlatos. Embora esses medicamentos não necessitem de receita, são previamente aprovados pelo órgão competente, possuindo alta eficácia e índice terapêutico.

Em 2003, foram regulamentados oficialmente através da RDC nº 38, da Anvisa, e assim, podem ser comercializados com mais facilidade e tranquilidade em farmácias e drogarias. São diversos os benefícios dos medicamentos isentos de prescrição tanto para a drogaria, quanto para o público.

Para os consumidores, os MIPs irão tratar uma série de condições de saúde, seja aguda ou crônicas. Não há necessidade de uma consulta médica, além de facilitar o tratamento por oferecer um preço final menor. Vale ressaltar que para doenças mais graves ou condições mais complexas, os MIPs apenas favorecem o tratamento de sinais mais claros.

Por tratar somente os sintomas de condições mais simples, nem sempre os medicamentos isentos de prescrição terão a capacidade de solucionar sintomas graves. Sendo assim, será imprescindível a orientação e indicação do acompanhamento médico.

Já para as farmácias, os MIPs representam uma boa parcela no faturamento. E para destacar a drogaria em meio à concorrência, é imprescindível trabalhar sua venda, orientação e dispensação. Quando bem aplicados, podem ser encontrados em diversas áreas da drogaria, ficando acessíveis aos clientes.

Boa parte das farmácias menores e independentes ainda trabalham mal os MIPs, onde sua venda ainda é realizada no balcão de atendimento. Quando esses medicamentos ficam confinados, o consumidor acaba pedindo apenas o medicamento que conhece e planeja comprar.

Os medicamentos isentos de prescrição podem ficar em áreas não supervisionadas da loja, organizados em gôndolas e prateleiras, acompanhados de outros produtos, como vitaminas e suplementos. Isso facilita a navegação pela drogaria e estimula o contato do consumidor com outros produtos MIPs.

Porém, é essencial uma exposição racional, para que as gôndolas e prateleiras se tornem rentável e eficaz. Os produtos precisam ficar expostos de forma clara e com boa comunicação. Separe em categorias, subcategorias, encontre um agrupamento por patologia, além da sinalização dos principais segmentos.  

Facilitar o acesso aos MIPs diminuem os custos, já que utilizam pouco recurso. Permite que sua farmácia conquiste uma maior parcela de mercado frente aos concorrentes, devido as vendas mais escaláveis. Além de apresentar oportunidade para as compras de outros produtos e as compras por lembrança.

Para os proprietários e gestores de farmácias e que estão por dentro das tendências do varejo farmacêutico, identificam a oportunidade para a adoção de uma clínica farmacêutica atuante dentro da própria drogaria.

A compra dos MIPs pode ser um pouco complexa, os detalhes sobre esses medicamentos nem sempre são de conhecimento dos consumidores. Existem diversos princípios ativos e cada uma das substâncias pode apresentar melhor eficácia, de acordo com o sintoma apresentado.

Isso demanda uma orientação para o consumo responsável. Por isso, ao adotar a orientação farmacêutica a sua marca aproximará ainda mais dos clientes, facilitando a fidelização. Quer saber mais sobre como trabalhar melhor a disposição dos MIPs dentro da sua drogaria? Entre em contato e seja um associado Rede Mais Brasil.